25 de dezembro de 2007
19 de dezembro de 2007
Final de ano
Nesse ano percebi que foram recorrentes minhas especulações sobre os começos e os fins que temos que enfrentar, todos os dias, na vida; Desde meu primeiro post, não tão distante assim, porém já bem ultrapassado por uma avalanche de acontecimentos. Acontecimentos estes esperados ou não, bons ou maus, corriqueiros ou inesquecíveis...
22 de novembro de 2007
Caminhos
Caminhante, são teus rastos o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais se há de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho, somente rastros no mar.
A força de deixar o passado para encarar um futuro incerto. A responsabilidade de arcar com as consequências do que se deseja.... e a permanente interrogação se os passos trilhados levarão aos almejados sonhos... faz-se o caminho ao andar...
20 de novembro de 2007
Cansaço
5 de outubro de 2007
Basta um instante e você tem amor bastante – Da série meus poemas preferidos.
Paulo Leminski.
Dos vários, dos inúmeros poemas, selecionei alguns, aleatoriamente . Decidi por hoje ser prolixa e olha que falta um bocado, como aquele da capa do meu caderninho de poesias, meu famoso e por enquanto esquecido caderninho de poesias... palavras de outros feitas minhas.
Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Abaixo o além
de dia
céu com nuvens
ou céu sem
de noite
não tendo nuvens
estrela
sempre tem
quem me dera
um céu vazio
azul isento
de sentimento.
Viver de noite me fez senhor do
fogo.
A vocês eu deixo o sono.
O sonho, não.
Esse eu mesmo
carrego
Sossega coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora
calma calma
logo mais a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa
4 de outubro de 2007
Não somos uma ilha e outras respostas
Por você, eu faria isso mil vezes....
28 de setembro de 2007
Construindo Pontes
E é verdade. Construímos paredes com mentiras, com fofocas, com covardia. Não quero paredes. Quero pontes.
21 de setembro de 2007
Tente outra Vez!
Num impulso, peguei 90% da minha lista de contatos e mandei a matéria. O engraçado é que ao apresentar o texto para os amigos, mencionei a música do Raul Seixas, Tente outra vez, que diz tudo, e qual não foi a surpresa quando no meio da matéria tinha um trecho da mesmíssima dita cuja; Não é surpresa dizer que foi nesse momento que me emocionei.
Queria que todos acreditassem nisso, queria que todos se perdoassem, me perdoassem, se entendessem, me entendessem; nossas ações com os outros são puro reflexo das ações que temos para conosco. Se me amo, me compreendo, me aceito e me perdôo, facilmente estenderei essas atitudes aos que me rodeiam...parece chavão, parece clichê, mas tenho continuamente chegado à conclusão que é verdade.
Sei que dos que mandei, alguns lerão a mensagem, a maioria não, e apesar de querer que todos tivessem a sensação que eu tive ao ler a matéria, que podemos deixar pra trás o que nos não nos faz felizes, que podemos sempre recomeçar, isso não me deixa triste; Fiz o meu papel, fiz o que dizia o coração. Muitos deles fizeram parte, mesmo que de maneiras diferentes, de muitos dos meus fins, muitos dos meus recomeços e sei que tenho muito a dizer por isso... hoje eu tentei.
"Beba, pois a água viva ainda está na fonte, você tem dois pés para cruzar a ponte. Nada acabou, basta ser sincero e desejar profundo. Você será capaz de sacudir o mundo, vai!"
14 de setembro de 2007
É para dar opinião???
O Renam foi absolvido, o dólar está desvalorizado, se gosta
de uma pessoa q não tá nem aí pra você, pessoas que nutrem um sentimento legal se afastam, tem uns caras que preferem morrer por Alá a construir uma vidinha boa na terra mesmo, os casais se traem, sócios roubam um do outro, enfim, o mundo é assim: imprevisível e quase sempre incompreensível. Se de mazelas estamos cheios, o contrário tb é verdade, existem as amizades, existe a arte, a música, o mar, a lua, temos ainda um pedaço de natureza, tem a fé, né? Que nos ajuda a continuar caminhando, mesmo que não saibamos pra onde nem muito bem por que...Eu falei tudo isso pq não sei o que dizer nesse momento...paciência? A vida é assim? Isso acontece? Era a crônica de uma morte anunciada... diferentes todos nós somos, em um outro aspecto e às vezes as necessidades estabelecidas por um casal se chocam irremediavelmente, às vezes pra sempre, outras não, quem poderá dizer... ( olha aí outro papel pra esperança, sempre ela... não sei se ajuda ou atrapalha). Aí sempre vem a fase do sofrimento, da troca de acusações e aparentes verdades sempre sentidas, porém nunca ditas.. sentimentos não atendidos, frustrações vividas e omitidas, expectativas quebradas... Como estabelecer regras, paramêtros para o que sentimos?De pronto vejo que a coisa já começa injusta: eu te cobro pelas MINHAS expectativas, mas quem disse que a relação seria baseada somente nelas, que elas eram o manual do sentimento? Isso vale para os dois lados e acho que é por isso que sempre existirão os conflitos, assim como sempre existirão outras uniões, com outras expectativas a serem atendidas ou frustradas novamente... apenas pensamentos. Pois é, fico meio incapaz de dar uma opinião perfeita e acabada,por que fui profundamente influenciada por aquele tiozinho alemão, o Albert, aquele, que pegaram com a língua de fora, zoando com o mundo todo, dizendo: Te vira malandro, pois tudo é relativo!!!!
Dos posts nunca postados I
11 de setembro de 2007
Coisa de criança
29 de agosto de 2007
" para o bem de todos que a Sorte seja independente da expectativa.
Se houvesse alguma relação entre a esperança e o destino...Mesmo as pessoas mais alegres seriam concerteza nervosas e infelizes..."
23 de agosto de 2007
UFA!!!!!!!
Saio cedo, chego tarde, tenho estado pouco na vida dos meus pais, dos meus amigos... peraí: eu tenho estado pouco até mesmo na minha própria vida !!!! Rsrsrsrsr brincadeiras à parte, tenho me sentido ausente mesmo, mas ta difícil conciliar.
Além disso, quero encontrar um esquecimento dos ponteiros para sair, rir, dançar... UUUUUFFFAAAA!!!!!!!!!!!!!! E até vou, mesmo que enfrente uma canseira no dia seguinte, e me prometa nunca mais cair na história do “vou ficar mais só um pouquinho”....
E Vejo muita gente passando por essa mesma situação: somos chamados continuamente à produzir sem trégua, a dar resultados, o que acaba sendo uma expectativa nossa também.
Mas se bem que, lendo o post, chego à conclusão que apesar do sufoco, estou feliz! Feliz por poder continuar dando meus pequenos passos, a cada novo dia, cada “pedreira” ultrapassada... cada diabo de tecla daquela HP.... têm valido à pena, e como! Afinal, o que dizer? Todo mundo pode, EU POSSO!!!!!!!
17 de agosto de 2007
Mas a atitude, quaisquer que sejam suas origens, fundamento ou conseqüências, é algo intrinsecamente particular. É da pessoa, e dela deve ser a responsabilidade. Há o discurso fácil de colocar a culpa no outro, retirando de si mesmo a obrigação de responder pelos atos e arcar com as suas conseqüências...armadilhas da mente. Não resolve... chega um ponto em que ou a pessoa assume a condição de responsável pela sua própria atuação na vida ou vai ficar eternamente enredado nas coisinhas miúdas que vão atrapalhando, postergando, impedindo o amadurecimento e a conquista da felicidade. Que bom chegar a essa conclusão...
Pode acontecer coisas piores também.... falando de atitudes, pensa-se logo em exemplos... e falando em exemplos, pensa-se de imediato nos heróis, santos, entes cujo maior legado foi unicamente o exemplo...o molde. Mas não só por aproximação se reconhece o exemplo, também por oposição. Seria o negativo da fotografia, o outro lado da moeda... tudo o que não deve ser seguido... o anti-herói. Por essas coincidências da vida, nessas minhas meditações sobre as atitudes, fui dar de cara com um exemplo perfeito e acabado disso que estou falando: Cazuza...inteligentíssimo, culto, viajado, bem-criado, sensível... mas vítima da sua paixão, do seu ímpeto de vida que paradoxalmente o levou à morte. Nas suas músicas percebe-se claramente essa fome essa, necessidade da intensidade total. Nada menos do que tudo... não deixa de ser um exemplo do que se evitar, até onde ir, o lugar ao qual se chega com a falta total de limites... recomendo o filme que narra sua curta passagem pela Terra, mas traz uma baita lição, pelo menos pra mim... tomar a vida até o último gole... viver tanto e tão intensamente até encontrar a morte... será que vale a pena se render aos apelos do desejo sem qualquer refreio? Sem qualquer tentativa de adequação, de mudança? Acredito que não... numa das frases mais felizes que ouvi nos últimos tempos “ Temperamento não é destino”.
Todo amor que houver nessa vida(Cazuza)
Eu quero a sorte de um amor tranqüiloCom sabor de fruta mordidaNós na batida, no embalo da redeMatando a sede na salivaSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum trocado pra dar garantiaQue ser artista no nosso convívioPelo inferno e céu de todo diaPra poesia que a gente não viveTransformar o tédio em melodiaSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum veneno antimonotoniaE se eu achar a tua fonte escondidaTe alcanço em cheio, o mel e a feridaE o corpo inteiro como um furacãoBoca, nuca, mão e a tua mente nãoSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum remédio pra dar alegria
16 de agosto de 2007
A impontualidade do amor...
Não há momento certo para o amor... ele simplesmente acontece. Atender ao seu chamado ou não depende de cada um, mas esta decisão, infelizmente, não deixará consequências apenas na pessoa que fez a opção... Não há momento certo para o amor ou sempre é tempo para amar?... uma vez alguém disse que a vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida... e é isso mesmo. Depois do almoço de hoje, na conversa sobre os desvãos da paixão uma palavra de esperança, nessa coisa louca que é este sentimento, que toma, domina, comanda, quando menos se espera...
Ah! Não há tempo certo para o amor, nem para receber mensagens extremamente apropriadas, como esse texto da Martha Medeiros, logo pela manhã:
Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois
pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Triiiiiiiiiiiimmm!
É sua mãe...
Quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por
telepatia. Amor não atende com hora marcada.
Ele pode chegar antes do
esperado e encontrar você numa fase sem disposição para relacionamentos sérios.
Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você
desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta,
volver.
Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo...
... que você está de banho tomado e camisa jeans.
Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema.
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros, sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio uma locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. O jeito
é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste.
Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro.
Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: ... o amor é onipresente. Agora a segunda: ... mas é imprevisível.
Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados.
O amor odeia clichês.
Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro
da tarde... depois de uma discussão e... as flores vão chegar no dia que você
tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. ...
12 de agosto de 2007
Meus Poemas Preferidos I
Interlúdio
As palavras estão muito ditase o mundo muito pensado.Fico ao teu lado.Não me digas que há futuronem passado.Deixa o presente — claro murosem coisas escritas.Deixa o presente. Não fales,Não me expliques o presente,pois é tudo demasiado.Em águas de eternamente,o cometa dos meus malesafunda, desarvorado.Fico ao teu lado.
7 de agosto de 2007
Um dia de sol....
A sensação que ele brilha pra todos... basta seguir o curso da vida, basta acreditar e querer.
A vida, na sua força e impulso incontrolável que leva pra frente.
A música que embala as emoções e a dança que libera o corpo da contenção diária da semana.
As pessoas certas, a atitude correta. A paz.
Risadas sinceras, momentos simples que ficam, justamente por isso.
Quem bom viver e aí não apenas saber, mas poder fazer tudo diferente, e melhor.... e ficar bem.
3 de agosto de 2007
Um principezinho
Pessoas se encontram e desencontram aos montes, todos os dias, e que bom que seja assim, o que seria dos começos se não houvessem os fins... o fim que a gente às vezes quer tanto evitar, mesmo não estando mais feliz com aquela pessoa que pareceu tão legal no começo. Ironias da vida.
Mas até os fins, para terem significado e cumprirem seu papel de abertura para o novo, precisam acontecer... os relacionamentos hoje têm acabado sem terem chegado ao fim... aí fica a confusão, o sentimento de não se saber o motivo do rompimento, as questões... muitas vezes a culpa... injusto.
E para ser justo não é difícil: basta não fazer ao outro o que você não quer passar....uma regra básica, de ouro, que alguém ensinou muito tempo atrás mas que as pessoas parecem fazer questão de esquecer.
No episódio de hoje escrevo com uma pontada de descrença, porque não tenho certeza se essa geração vai reaprender o significado da liberdade e o que signifca ser livre nos relacionamentos. Ser livre não é fazer tudo que se quer, independentemente dos sentimentos da outra pessoa envolvida.... essa liberdade que conquistamos e que fora arduamente desejada está sendo tão mal utilizada... mas isso é assunto para outro post...
24 de julho de 2007
No teste da vida
a vida não vem com versão de teste.
é pena.
não se ensaia o beijo como se mente na fotografia.
os passos podem ser assumidos
ou remediados.
mas não desfeitos.
o tempo não pára
e estar parado
é também uma escolha.
quando o futuro se torna passado
é aí que surgem as respostas.
demasiado tarde
por vezes.
será talvez fácil dizer
nos teus braços me encontro
difícil será saber quem és
e que braços são os teus.
arriscarei.
na palavra não mora coragem alguma.
qualquer cobarde arrisca quando respira.
Desde sempre somos habituados enfrentar testes. Na escola, temos erros e advertências devidamente assinalados... ensinam-nos com muita propriedade a desvendar as complexidades algébricas e trigonométricas, mas muito pouco em como ajudar um amigo que sofre a morte de um parente próximo, ou se separa de uma pessoa que ama.
No máximo, quase sempre mecanicamente, repetimos o que nossos pais ouviram dos seus e nos transmitiram, ou então aplicamos as fórmulas prontas das experiências passadas por nós mesmos, por amigos, pela senhora que estava ao nosso lado na sala de espera do médico....
Socializamos-nos na marra....
A vida nos dá a deixa, subimos ao palco, mas não temos o texto previamente decorado... ( no entanto, ironicamente, nos exigimos e nos exigem que estejamos todos sempre prontos para ultrapassar qualquer seleção).
Atuamos sem ensaio.... vamos fazer uma prova sem nunca ter aberto o livro da matéria...
Não há outra apresentação... não podemos fazer segunda chamada....
O momento passa, e errados ou certos, temos apenas que aceitar as atitudes tomadas e levá-las como troféus ou como experiências... jamais renegá-las eis que indeléveis.
E daquilo que não se apaga é feito o tecido da vida, afinal.... somos tão somente o resultado de nossas atitudes... aquelas para quais não somos treinados, nem podemos ensaiar.
Viemos ao mundo sem manual.
23 de julho de 2007
Chegada
O começo... a chegada...