A primeira vez que o vi fi no livro de Português da oitava série ou primeiro ano, sei lá... amar é um elo, o inseto no meio da página..senhor da noite... depois nas minhas agendas adolescentes, ele sempre lá. Suas palavras nunca me abandonaram e posso dizer, é de longe um dos meus preferidos.... basta um instante e você tem amor bastante. Basta uma linha e você se encontra numa rima.
Paulo Leminski.
Dos vários, dos inúmeros poemas, selecionei alguns, aleatoriamente . Decidi por hoje ser prolixa e olha que falta um bocado, como aquele da capa do meu caderninho de poesias, meu famoso e por enquanto esquecido caderninho de poesias... palavras de outros feitas minhas.
Paulo Leminski.
Dos vários, dos inúmeros poemas, selecionei alguns, aleatoriamente . Decidi por hoje ser prolixa e olha que falta um bocado, como aquele da capa do meu caderninho de poesias, meu famoso e por enquanto esquecido caderninho de poesias... palavras de outros feitas minhas.
Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Abaixo o além
de dia
céu com nuvens
ou céu sem
de noite
não tendo nuvens
estrela
sempre tem
quem me dera
um céu vazio
azul isento
de sentimento.
Viver de noite me fez senhor do
fogo.
A vocês eu deixo o sono.
O sonho, não.
Esse eu mesmo
carrego
Sossega coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora
calma calma
logo mais a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa
1 comentários:
Passando pra te deixar um beijo...
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