28 de setembro de 2008

Run Baby!


Do diário de bordo:
Ontem, meus primeiros 6km... ida e volta na beira-mar. Minha primeira resposta quando, ao começar na equipe, fui questionada sobre meus objetivos.
Sem pausas.
IIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUPPPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Demorou, mas cheguei lá.... e, apesar de já ter outra meta, não posso deixar em branco esse momento... m u i t o satisfeita!
E o grande barato, na verdade, é tão somente saber QUE SIM, É POSSÍVEL, basta fazer as escolhas e seguir o caminho apontado por elas. Fatalmente se chegará... a qualquer lugar que se desejar.

25 de setembro de 2008


Se minha boca calasse, falariam por mim, os olhos.
Se meus olhos não dissessem nada, os meus atos colocariam a boca no trombone.
Ainda restarias as mãos, que tentariam um diálogo mudo.
O coração, que bateria mais forte.
O pensamento, que iria mais longe.
A imaginação, que voaria mais alto.
A esperança, que é a última que morre.
E a poesia, para falar de amor.

2 de agosto de 2008

Consequências não sofridas

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O cachorro Snoopy está pronto para fazer uma besteira, quando Charlie se aproxima e ameaça: “se você fizer isto, terá que sofrer as conseqüências!”

Snoopy ameaça, finge que não liga, mas termina desistindo.

Então, enfia-se em sua casinha de cachorro e pensa com o ar
mais triste do mundo: “minha vida é uma série de conseqüências não sofridas…”

Certas decisões que tomamos nos ensinam uma nova e deliciosa maneira de viver nossas vidas. Outras nos ensinam lições duríssimas. Mas todos os poetas, e todos os sábios, e todos os místicos já disseram: “Tente. Arrisque”. Faça. E agüente as conseqüências.

17 de junho de 2008

Coitado do Santo


Na sexta feira treze, dia de santo Antônio dia de festas e festas juninas. A mulherada toda junta a pedir ao céu o que não tem encontrado aqui na Terra... depois de ter ganho a minha imagem (comprada não vale; tem q ganhar) com a respectiva simpatia, comecei a pensar o que o santo tem a ver com isso....resolvi inventar a revolta do Santo Antônio.

Santo Antônio.... olha que você vai ficar sem esse menino....

Que maldade.... os homens estão correndo dos relacionamentos e acaba

sobrando pro santo... e vira o santo, e congela o santo, e pendura o santo de ponta cabeça...

Coitado do Santo Antônio..... ele dizendo lá de cima: qual é a minha culpa?

Bem que a gente deveria era congelar os homens, virá-los de ponta cabeça, deixá-los de escanteio por um tempo... quem sabe com o castigo eles não aprendem a nos valorizar???

Abaixo a tortura ao Santo Antônio!

12 de junho de 2008

O monte cinco



Há algum tempo venho me lembrando desse livro, que li há muitos anos. A sua mensagem é profunda e apresenta uma reflexão sobre a incansável tentativa humana de captar o sentido do que nos acontece. Uma tarefa tão difícil - talvez quase impossível - compreender os desígnios da vida. E como, compreendendo, aceitando ou não o que nos é dado, temos apenas que continuar...


"Por que tenho que escolher entre salvar esta cidade, ou redimir o meu povo"?

"Porque um homem tem que escolher", respondeu o anjo. " Nisto reside a sua força: o poder de suas decisões".

"É uma escolha difícil: Exige aceitar a morte de um povo, para salvar um outro".

" Mais difícil ainda é definir um caminho para si mesmo. Quem não faz uma escolha, morre aos olhos do Senhor, embora continue respirando e caminhando pelas ruas."

"Além do mais", continuou o anjo "ninguém morre. A eternidade está de braços abertos a todas as almas, e cada uma continuará a sua tarefa. Há uma razão para tudo que se encontra debaixo do sol".

Elias tornou a levantar os braços para o céu. (...) "Por que Aquele que criou o mundo prefere usar a tragédia para escrever o livro do destino?

Os gritos de Elias ecoaram pelo vale e voltaram aos seus ouvidos.

" Você não sabe o que diz", respondeu o anjo. " Não há tragédia, mas o inevitável. Tudo tem sua razão de ser: Você só precisa saber distinguir o que é passageiro, do que é defintivo".

" O que é passageiro?" Perguntou Elias.

" O inevitável".

" E o que é definitivo?"

" As lições do inevitável".

Dizendo isto, o anjo afastou-se.

3 de junho de 2008

And the City goes on

É.... estou ansiosa mesmo...rsrsrsrsr. Até o blog se vestiu diferente para aguardá-las. Depois de tanto tempo... sabe aquela vontade de de continuar acompanhando o filme, quando a história contada nos cativa de verdade? É com essa sensação que irei ao cinema na próxima sexta-feira. Para vê-las de novo e me identificar de novo, como acontece à tantas mulheres, desde a época do seriado.
Quem nunca se juntou a um grupinho de amigas para rir e chorar da tragicomédia humana? Quem nunca experimentou dilemas acerca da roupa a ser usada e do pretendente a ser escolhido (ou deletado)? Rsrsrsrsrsr.....os homens que me perdoem, mas só quem é mulher sabe... com certeza, todas nós, em algum momento da série, nos sentimos meio que numa espécie de catarse, pois as situações vividas retratam e muito o cotidiano da mulher moderna.... e como as questões são universais... de fato, somos, acima de tudo, humanas e os sentimentos mais arraigados são sempre os mesmos. Incluído aí o desejo obssessivo por sapatos.
Carrie, Sam, Charlote e Miranda, sejam bem vindas!!!!!!

29 de maio de 2008

O que se quer

Queres-me?
Queres desejar?
Queres querer-me?
Desejas-me?
Desejas querer?
Desejas desejar?
Queres que te deseje?
Desejas querer-me?
Queres desejar-me?
Queres que te queira?
Desejas que te queira?

O ser humano possui uma relação muito peculiar com o desejo. Segundo Freud, é ele que impulsiona todas as ações humanas. Nossas pulsões são nossos móveis.

Mas na relação amorosa, em especial na primeira fase dela, é preciso subverter um pouco esse conceito. Durante a conquista, quanto mais se quer, menos se tem. Aparentemente contraditório, mas real. Precisamos do desejo para agir, para buscar algo. Sem o desejo, nada acontece. Mas qual é o elemento primário necessário para que desejemos algo? É preciso não tê-lo.

É o erro comum daqueles calejados pelas dores do coração, que ao encontrar uma pessoa que possa, pelo menos em tese, corresponder às expectativas que se têm em um envolvimento amoroso, se deixam gostosamente levar por essa armadilha: facilitam encontros, esperam contatos, ficam disponíveis aos chamados e reclamos do outro, de forma leve, fácil e constante, pensando que ao agir assim, estão " abrindo as portas ao amor".

Enaganam-se.

Os sentimentos e as pessoas que os possuem são ladinos. O ideal seria buscar-se o que está mais a mão. Obter o necessário dispendendo para isso o menor esforço possível. Na natureza é assim. O girassol se volta para a luz do astro rei, as plantas direcionam suas raízes para onde se encontra a água na terra.

Mas a raça humana, sempre disposta a contrariar as regras naturais da vida, nessa seara não diverge. No embate amoroso, o mais impossível, o mais difícil é sem dúvida o que trará a gloriosa ventura, a máxima satisfação que a experiência amorosa pode propiciar. Que dirão Romeu e Julieta, Desdêmona e Orfeu, Tristão e Isolda.

Infelizmente, as consequências dessa busca sem fim são igualmente grandes. Que o diga os destinos dos casais acima, catalisadores, como toda expressão de arte, do que se passa na vida dos comuns. Quase sempre, o esforço emocional de renunciar aos desejos que se têm em troca de uma postura potencialmente " mais correta" no jogo do amor causa um endurecimento das relações, um estado de alerta, um antever de consequências que diametralmente se opõem ao que é, de verdade, enamorar-se de alguém.

13 de maio de 2008

Atrite-se



Recebi esse texto em uma daquelas mensagens em power point, que na maioria são um saco total. Mas esse, em especial causou um eco em mim, pois acredito sinceramente que as conclusões a que o autor chega estão carrregadas de verdade: Ninguém muda ninguém.....mudamos pelos encontros... desde de que estejamos abertos para sermos impactados pela presença e sentimentos do outro. Isso é tudo. E sem isso, não saberemos ao final, o real significado da vida....
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos
encontros, desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,e as pedras que estão
em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio, sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.

A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.

Quando olho para trás, vejo que
hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvida, com suas ações e
palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.
Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.

Penso que existe algo mais profundo,ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de
excessos.
Os seres de grande valor percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos,
ínfimos, dada a compreensão da existência
e importância do outro, e principalmente da grandeza de DEUS,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tirade excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois DEUS fez a cada um de nós com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos, mas essencialmente de AMOR.
DEUS deu a cada um de nós essa capacidade, a de AMAR...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir,
através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios
e...principalmente os superando.

Ora, esses sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o AMOR.
E sem ele a VIDA não tem significado.

(Roberto Crema)
– Presidente do
Colégio Internacional dos Terapeutas – UNIPAZ. –

9 de maio de 2008

Espera


do Lat. sperare
v. tr.,
ter esperança em;
supor, ter como provável;
aguardar, dar tempo;aguardar emboscado;
v. int.,
estar à espera;
crer, confiar;
estar na expectativa.


Se esperamos algo, é porque possuímos o desejo de que determinado evento aconteça. Mas a espera em si mesma já carrega algo de maldito. Se esperamos algo é por simplesmente não o temos. Assim, a ausência se faz ainda mais marcante, por que traz consigo o sentimento de crença e foca nossa energia em algo que de fato não existe.
Outra forma de esperar, essa talvez mais branda e menos contundente, é a esperança. Não supomos que se realize o que almejamos, dadas as circunstâncias existentes, mas a despeito disso, (ou apesar disso) carregamos a mesma sensação, a de que o universo sofrerá uma reviravolta repentina e a vida nos traga o elemento ausente.
O problema não é a espera em si. Na verdade, acredito que não há mal nenhum em depositarmos nossa energia num desejo, pois os desejos afinal se realizam – é o que todos dizem.
O problema é quando aliado à espera, vem a preocupação. De novo ela, sempre a tal da ansiedade. Sim, o ministério da saúde adverte. Ansiedade faz mal ao coração e às relação, que alías, costumeiramente, ataca de forma fulminante. Pernas pra que te quero.
Esperazinha ingrata.

31 de janeiro de 2008

Lentes de realidade


De repente, aquela hora tão esperada nos momentos de escuridão do sentimento, chega; Você olha a pessoa pela qual tanto sofreu e simplesmente não a enxerga lá. Aquele estranho à sua frente não passa de um comum, um conhecido com o qual se esbarra e apenas troca os cumprimentos formais, pela total ausência de assuntos ou gostos em comum; Assim, de repente, sem aviso, e a mistura de engano, surpresa, vazio é inevitável. Você percebe que os olhares de cumplicidade antes trocados pelos dois são dados a outra pessoa, e, por alguma razão inexplicável, it doesn’t matter. Os olhares desse estranho não te interessam, assim como seu riso, seu carinho, sua atenção. Aquela pessoa se foi. E a situação se desenrola como na tevê. Você é gentil, ri, conversa, mas na verdade, não está lá também... está se perguntando por que perdeu tanto tempo com alguém que de fato, não lhe desperta o melhor, com alguém para o qual os interesses do mundo e da vida se resumem ao seu umbigo e suas noitadas sem fim; e se perguntando como não enxergou que as diferenças hoje facilmente observáveis sempre existiram. Que os comentários desagradáveis sempre estiveram lá que a única coisa que permanece é o tom de crítica a sua pessoa, às quais foram sempre solenemente ignoradas, pela sua tola crença na existência (falsa) de um sentimento maior, e que todos os defeitos apresentados que agora saltam aos olhos não surgiram de uma hora pra outra. E que todo o esforço dispendido em manter uma situação seria, como foi, vão pois que esta não se sustentaria de qualquer forma, pelas suas próprias incongruências. Bendita sois vós realidade. Ave tempo.