1 de outubro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro?

Pena que não nasce em árvores....


Justamente nestes dias que ando pesquisando a respeito de programação e organização financeira e até querendo comprar os livros do Gustavo Cerbasi, recebi esse texto por e-mail, de autoria atribuída a Max Gheringer ( no que não acredito, no entanto, voilá). È importante termos em vista que o dinheiro é apenas um dos meios de termos uma vida boa. Porém com certeza não é o único e tenho a firme convicção de que não deve ser o dinheiro o móvel para todas as nossas ações...



Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem
      sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
      Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas
      simples e práticas para qualquer um ficar rico.
      Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um
      cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30
      mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil
      reais.
      E assim por diante.
      Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha
      surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não
      ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que
      fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
      Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em ítens supérfulos
      e descartáveis.
      Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil
      reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
      Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
      Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em ítens supérfulos e
      descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à
      vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu
      dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes
      executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão
      aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.
      "Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim
      ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

    Que tal um cafezinho ?

29 de setembro de 2010

Baú de guardados




Trago, fechado no peito,
um baú de guardados.

Jóias, gemas e pérolas
que podem
ofuscar meus olhos.

Pedras, perdas, penas
que conseguem
represar meu rio.

Mas basta um som de flauta,
um dedilhar de piano,
o acorde de um violão,
o cristal de uma voz
e todas as comportas
se abrem
e me descobrem
levando de roldão
tudo que cabe
nesse cofre desvendado,
o coração.

Jóias, gemas, pérolas,
pedras, perdas, penas.
Brilhos que se confundem
no que sou.
Rolam nas águas e me levam
para perto, bem mais perto
de onde estou.


Alice Ruiz 



13 de setembro de 2010

Drops do Amor







O amor é necessário, mas não é suficiente para sustentar uma relação afetiva.
É preciso também que o casal saiba respeitar, admirar e compartilhar, um com o outro, seus projetos, sonhos, realizações, frustrações e, acima de tudo, confiar cada um em si mesmo e no outro.

Do Vya Estelar

7 de abril de 2010

Cola-Tudo

 
 
Encontrei um verso fraturado,
caído na esquina da rua do lado.
Tinha se perdido de um coração saudoso
que passava por ali, desiludido.
Coloquei-o de pé,
emendei seus pedaços,
refiz suas linhas,
retoquei seus traços.
Afaguei suas dores como se fossem minhas.
Agora, novamente estruturado,
espero que ele não olhe para trás.
E não misture sonhos
com amargas falências do passado;
que saiba enfeitar a estrela lá na frente
com fartos laços de rima colorida.
... pois é para o futuro que caminham
todos os passos apressados desta vida.

Flora Figueiredo

6 de abril de 2010

Chico Xavier

São tempos de Chico.
Nada melhor do que suas palavras.

“Tudo tem seu apogeu e seu declínio...É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!. Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!...”


De quem enxerga o nada o tempo todo...

4 de abril de 2010

Truth quote.


Por que permitimos que uma coisa que não possuímos afete o modo como nos sentimos a respeito de tudo o  que temos?

Essa pergunta conseguiu sintetizar a forma como tenho me sentido nestes últimos dias, quando estou a duas semanas de completar 30 anos.
Uma idade fatídica, emblemática, definidora de como será o restante, de como serei no futuro.
E uma incômoda e permanente sensação de que falta muito, mas muito mesmo, para que eu possa dizer que esteja satisfeita com a vida.
Ou seja tudo o que fiz ou vivi até agora me parece desimportante e sem sentido. Nada do que tenha vivido ou carregado comigo serviu para me trazer a paz e a tranquilidade que almejo. 
Das pessoas que encontrei pelo caminho, dos lugares onde estive, nada permaneceu. Nada durou.
Não carrego certeza alguma e o peso das dúvidas me paralisa.
Quanto mais penso,  menos propensão sinto de comemorar qualquer coisa que seja.
O que  vivi, experimentei, ri, conheci não me habilitou a dizer que SOU FELIZ.
O que me falta tira, neste momento, o significado de tudo o que tenho, que é quase nada, porém mais do que possuem um sem-numero de pessoas menos afortunadas do que eu. QUE REALMENTE EXISTEM, E EU SEI.
Isso não deveria ser suficiente?

Tenho um caminho tão longo e desconhecido a percorrer... o tamanho do meu desânimo me assusta.

30 de março de 2010

Escrevi... e mandei.


Era uma vez uma comunidade chamada escrevi e não mandei.
Um belo dia resolvi deixá-la.

Aí recomecei a ver o "send".

E muita coisa mudou.....

21 de março de 2010

Saudade


Hoje fui tomada por um sentimento inesperado de nostalgia. Mas não era saudade de alguém ou de um momento específico, e sim de algumas situações vividas, que pareceram reunir-se em mosaico, deixando um sabor de quero mais. Como se a imaginação tivesse construído sozinha uma colcha de retalhos com parte de boas recordações que eu tenho e as tivesse transportado para aquele momento.
Talvez saudade de mim mesma e da pessoa que fui. Cada vez mais distante da que sou hoje.
Não sei se terei ainda novas recordações as quais possa acessar e ter essa sensação boa. Mas as tenho agora. Apesar de tudo que passei, não posso dizer que não tenha sido feliz.
Não a felicidade de cartilha, não aquela que se espera, mas mesmo assim felicidade. Fulgás, efêmera, breve: extamente como este sentimento se apresenta.
Porém a cada dia que passa, vejo-me menos capaz de ter novas oportunidades de sentí-la genuinamente.
Vejo-me realista demais para supor que este sentimento decantado em verso e prosa  seja exatamente como se pinta.
Ao contrário, suponho que a felicidade esteja nos lugares menos óbvios, nas situações menos esperadas e, definitivamente, jamais onde se procura: esta perseguição é totalmente vã.
Também não há garantias que, mesmo sem esperá-la, ela chegue realmente.
Mas mesmo que não sinta novamente, e mesmo tendo pago um preço alto por ter acreditado, ainda me considero privilegiada por estes rasgos de fantasia em meio a esta realidade pesada e hostil...
Talvez eu deva parar de ler Andre Comte Sponville por um tempo.

18 de março de 2010

Bom e Bonito






Este é um blog que definitivamente eu gostaria de ter criado...

http://diretoparaoaltar.arteblog.com.br/

11 de fevereiro de 2010

Carnaval....


Neste ano indo conhecer a folia carioca... e haja bloco de rua, e haja sapucaí!

2 de janeiro de 2010

Não adie...





O RISCO DE ADIAR (Caco Baresi)

Não deveríamos adiar nada, absolutamente nada em nossas vidas.
O risco é grande, acredite!
Como adiar algo para amanhã ou depois se na realidade, só temos o hoje?
Quando você tiver de adiar alguma coisa, pense duas vezes. É possível que seja para sempre.
O certo é que só temos o hoje.
Principalmente se o que você tem a fazer, é dizer a alguém que o ama. Faça-o, já!
Se o que você tem a fazer, é pedir desculpas. Faça-o, já!
Se o que você tem a fazer, é reconhecer um erro... Faça-o agora! Ponha esse peso pra fora!
O tempo não para! O tempo não espera! O tempo não volta atrás!
Aliás, o tempo não trás... ele leva...
Leva pra sempre as oportunidades perdidas
Leva pra sempre os “eu deveria ter feito”
Leva pra sempre os “eu deveria ter dito”
Leva pra sempre os “eu deveria ter ido”
E o que fica são os “ah, se eu pudesse voltar atrás...”
“ah, seu eu tivesse feito assim ou assado...”
Mas se o tempo de ter feito já foi,
É duro, mas ele não volta mais...
É possível mudar o fim, o início, jamais!
Então faça!
Viva!
Chore!
Cante!
Xingue!
Grite!
Dance
!
Reclame!
Reze!
Pule!
Perdoe!
Perdoar não dói! Mas o tempo todo,
Ame! Ame! Ame!
Beije! Goze! Prose!
Trabalhe! Enrole! Desrespeite a dose!
Arrisque! Faça sem pensar!
Erre! Aprenda!
Refaça!Perca!
Ganhe! Agite! Inflame!
Seja lindo, seja infame!
Mas sempre Ame! Ame! Ame!
E se amar dói, deixa doer, deixa arder, deixa queimar esse peito
E, ainda que com respeito,
Volta e meia, diga uns “que pena!”
Volta e meia, diga uns “que se dane!”
Às vezes, só às vezes, ligue o “botão do foda-se”
Ou apenas desligue o“transponder”,
Mas... sempre...Ame! Ame! Ame!
Refaça o que for preciso, mas decida!
Decidir errado é melhor do que ser indeciso.
Chore! Plante!
Seja lindo, seja amante!
Seja tolo! Seja errante!
Seja bobo, faça piruetas.
Faça faxina,Limpe tuas gavetas!
Ah! Há um velho conselho, porém seguro:
faça ponte, não faça muro!
Seja tudo!Experimente!
Dê vida a tua semente!
Ame a tudo! Ame a todos!
Ame ao mundo! Odeie a tudo e a todos,
mas não por mais de um segundo.
Faça amigos! Namore, elabore,
Atrapalhe, colabore,
Peça desculpas
Diga “te gosto!”
Dê “bom dia!” de verdade
Fale alto! Grite!Ensurdeça a multidão!
Faça silencio! Escute teu coração
Faça nada! Faça enxame!
Cometa gafes! Dê vexame!
Mas sempre Ame! Ame! Ame!
Lembre-se:
o tempo não para! O tempo não espera! O tempo não volta atrás!
Aliás, o tempo não trás... ele leva... ele leva...
E pense duas vezes antes de agredir uma pessoa com palavras...
(também preciso aprender isso!)
A diferença básica entre se agredir com tapas ou com palavras,
é que com tapas, dói, mas o tempo continua passando... e com palavras,
o tempo passa, mas continua doendo...
Nunca!Eu repito, NUNCA, brinque com os sentimentos dos outros
Isso não dá pra perdoar... pois mesmo o tempo que leva... leva...
Leva tempo pra curar...

Que em 2010, nada seja adiado!

Caco Baresi