8 de dezembro de 2008

Day one


A saída de casa para o aeroporto.
A primeira sensação. O começo da viagem é também a largada para seu final. E o que fazer então? Apenas a única coisa possível, aproveitar cada momento.
A chegada no Rio e o rosto amigável do caroneiro. O que mais deseja quem chega se não um belo sorriso de boas vindas?
O dia estava lindo. Coloquei na cota da sorte, que eu já sabia estar gastando...rsrsrsr. Um engarrafamento na saída do aeroporto, e time rolando rolando...
A chegada meio insegura na minha nova "casa". Uma coisa muito diferente, e mesmo por isso, com certeza, vai marcar muito mais do que se fosse meramente normal...
Um dia ótimo, com uma praiazinha bem no posto 9 em Ipanema e um papo que rendeu rendeu rendeu.
Decididamente, entrei com o pé direito na cidade maravilhosa.
E ainda, uma noite por aí....mais coisas boas....

2 de dezembro de 2008

Vem vindo por aí...



Preciso confessar. Tá chegando a hora e a ansiedade aumenta....

Do EGO " A turnê Sticky & Sweet, que Madonna apresenta no Brasil a partir do próximo dia 14, tem números impressionantes. São necessários cinco dias, trabalhando 24 horas diárias, para a montagem do palco e dos cenários do show; cinco vans apenas para levar a cantora e seus bailarinos para o local das apresentações e cinco salas apenas para as áreas de alimentação dos artistas e produção.

No staff da cantora, são mais de 220 profissionais, entre eles seis tradutores. São 69 guitarras, 3500 peças de figurino, 5 trocas de roupa em cada apresentação, 100 pares de modelos antigos de meias tipo "arrastão" adquiridas por Madonna em lojas de dança e pela internet. Só de caminhões, são 30 para transportar os figurinos para cada show. A produção conta também com quatro freezers gigantes para carregar bolsas de gelo para Madonna e dançarinos.

Do lado de fora do palco, a estrutura montada para os fãs também impressiona. Serão 210 banheiros químicos instalados no Morumbi e 170 no Maracanã, além dos banheiros fixos dos estádios, 10 postos médicos, 700 homens cuidarão da segurança particular dentro dos estádios, além de contigentes da Polícia Militar e Polícia civil, e 140 bombeiros.
Ai ai ai ai!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Rio Here I GOOOOOOOOOOO!!!!

O que vem de dentro


Minha beleza não é efêmera

Como o que eu vejo


Em bancas por aí


Minha natureza


É mais que estampa


É um belo samba


Que ainda está por vir...




Bobagem pouca


Besteira...


Recíproca nula


A gente espera


Mero incidente


Corriqueiro


Ser mulher


A vida inteira...

30 de novembro de 2008


Bem, começa a contagem regressiva. Daqui a duas semanas estarei no meu primeiro grande show internacional, e logo com a " Rainha do pop". Mais do que coisa de fã ( o que aliás nem me considero, pelo menos em comparação aos acessos de fisson que tenho observado pela tv e internet dos mais afoitos) meu post está intimamente relacionado à consciência que possuo em relação ao papel da Madonna na indústria cultural do mundo desde a decada de 80. Sim, gosto das suas músicas, sim, tenho um show dela em DVD, sim, quero encher meus olhos com um - de fat0 - mega espetáculo, coisa que ainda não experimentei. Estou ansiosa.

Por uns momentos, o fato de passar uns dias na cidade maravilhosa até encobriu o grande motivo pelo qual estarei lá, mas isso fica pra outro dia.


O Zeca Camargo tem um exclente blog na globo.com, e há um tempo ele resolveu escrever sobre a " Madge" rsrssrsrsrs, a propósito dos seus cinquenta anos. Pela propriedade de suas palavras ( o cara manda bem demais!) segue o texto, que quero ter guardado pra mim no meu espaço virual:



" (...) Quando, nesse post, comparei Michael ao grupo peruano Los Saicos, já esperava um certo criticismo - que, aliás, veio logo na seqüência da publicação do tal post.
Mas isso foi há seis meses? Por que, de repente, fãs em estados alterados me cobravam que eu reagisse ao trabalho de Michael Jackson da mesma maneira que eles: considerando-o imune de qualquer crítica? Já estou acostumado com fãs com essa postura, mas a defasagem das “réplicas” que chegavam - a mais recente é de ontem! - me pareceu ligeiramente deslocada. Mas aí me lembrei que o aniversário de Jacko - como ele é às vezes citado - estava chegando: ele faz 50 anos no próximo dia 29!
Aí estava a explicação que, de certa forma, trazia um conforto para minha perplexidade diante da reação tardia de seus fãs. Um detalhe porém continuava a me incomodar: o fato de que boa parte desses fãs que escreviam representar pessoas furiosas por eu ter comparado Michael Jackson à Madonna - o que, inevitavelmente colocou a outra cinqüentona do mês em posição vantajosa…
Mais especificamente, me chamou a atenção, entre gente que me chamou de “desenformado” (sic) - talvez um elogio, se essa neologismo quisesse expressar que eu estava pensando “fora da forma” (ou do quadrado!) - ou que afirmou que eu poderia me expressar “como queira, mais (sic) dizer que dizer que esse álbum thriller não é 100% perfeito aí você (eu) está (estou) errado”, os comentários que me deixaram realmente intrigados foram os que acharam injusto o fato de eu afirmar que “foi só com Madonna que o formato entrou na vida adulta”.
Alguma dúvida quanto a essa afirmação? Ora, enquanto Jackson levava a namorada para assistir filme de terror e comer pipoca, Madonna simulava masturbação no palco ao cantar “Like a virgin” - lembrando, que ela estava vestida de noiva…
Só por isso, os 50 anos de Madonna valem a pena serem mais celebrados que os de Michael Jackson. Afinal, desde os anos 80, é ela que nos ensina a ser adultos ligeiramente perversos - não escravos de nossas fantasias (as sexuais incluídas), mas donos absolutos delas. E se um dia ela precisou ser explícita com relação a isso - vide “Erotica” - cada vez menos ela foi usando o sexo para celebrar a liberdade. E nem por isso deixou de passar sua mensagem.
A liberação que Madonna incita em cada um de nós, a cada novo álbum, tem a ver com espiritualismo, consciência política, simplesmente música, nostalgia, ou pura autenticidade (não preciso ser óbvio e dizer cada música que ela usou para passar essas mensagens, preciso?). Recentemente, inclusive, o próprio tema da idade serve a seus propósitos, como ela insinua no seu mais recente álbum, “Hard candy”.
E é essa Madonna que eu gostaria que todos celebrassem nesses 50 anos: a eterna liberadora; a provocadora “conseqüente”; a dominatrix de araque; a tutora sacana; a iluminada intuitiva; a infinita fonte de inspiração. O pop - e todo o mundo do “showbizz”, na verdade - teria tomado um rumo diferente se ela não tivesse existido. Às vésperas de seus 50 anos, ela está na capa da “New York” não porque ela está apontando para a decadência, mas porque ela revela um novo rosto para as mulheres da sua idade. Esse é seu segredo: saber ser o pivô do assunto da hora, independente da sua oferta musical. Mesmo que seu trabalho mais recente não tenha sequer arranhado a marca de vendas dos anteriores, ninguém deixou de comentá-lo. Centenas de artigos sobre ela foram escritos sem que ela desse uma entrevista - apenas porque esses veículos tinham uma nova desculpa para falar novamente dela (no caso, “Hard candy”). Brilhante!
Há quase 30 anos esse ciclo se repete - e quer motivo melhor que esse para celebrar o aniversário da mulher por trás desse “loop” de fascinação e escárnio?
Eu cá vou acender a minha velinha, colocar “Like a prayer”, “Cherish”, “Hung up”, “Rain”, “Erotic”, “Music”, “Like a virgin”, “Hollywood”, “Into the groove”, “Who’s that girl”, “Holiday”, “Sorry”, “Justify my love” e “Material girl” em alta rotação no meu iPod, apertar o “play” do meu iPod, e cantar “Parabéns a você”. E “você” não é aquela que celebra seus 50 anos, mas você aí, que me lê, e que é fã dela - de Madonna.
A única que, a cada vez que vem com uma música nova nos faz sentir como se tocados pela primeira vez. Você sabe o que eu quero dizer…




27 de novembro de 2008

Felicidade

Meu post seria, inicialmente, sobre a paz.
Eu sempre começo pela imagem, ou seja, o contrário do que seria normal fazer.
Mas nem todo mundo é igual, e nem todo igual é normal.
Então, ao navegar pelas imagens, lançando em cada tentativa argumentos que me pudessem levar a uma figura ideal, deparei-me com uma daquelas descobertas aparentemente despretensiosas mas que mais conseguem dizer a respeito de nós mesmos.
Para mim, paz e felicidade são conceitos indissociáveis. Mais do que sinônimos, mais que representações do mesmo sentimento. São a mesma coisa.
Se estou em paz, estou feliz.
A despeito de condições externas não favoráveis, apesar das insatisfações quotidianas, sejam mundanas ou transcendentais. Mesmo com o trânsito, o governo e a falta de dinheiro e " posição social".
E ainda que estas condições estejam presentes e sejam favoráveis, ainda não são um passaporte para a felicidade.
Felicidade não é algo a ser buscado. Ela se encontra num ponto em nós, ao qual chegamos quando a paz entra em nossas vidas.
A paz de contemplar uma bela paisagem.
A paz de sentir a água do mar batendo contra o corpo
A paz de trabalhar em prol dos objetivos desejados
A paz de poder ouvir o coração
A paz de conquistar sabedoria.
A paz de ficar tranquila.

" Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito"
Clarice Lispector

10 de novembro de 2008

Orgulho!


Ontem fui assistir à OSESP, que está em turnê nacional.

A música clássica, como muito bem falou o (excelente) Regente Jhon Neschilng, não se populariza. Mas é preciso que se dê acesso à ela, assim como a outras formas de expressão cultural, ouso acrescentar ao Maestro, pois que são nesses momentos, nos quais conseguimos experenciar de forma concreta a capacidade humana de transcender, de ser sublime, de chegar a um nível de beleza e perfeição tal, que esquecemos um pouco das bestialidades dessa mesma humanidade, de diferenças tão abissais, tão paradoxal... uma raça que gera Ghandis e Hitlers. Vá entender.

Ontem o que senti foi um baita orgulho dessa possibilidade de acesso a um tipo de música que não temos costume de ouvir. Apresentação gratuita, o parque lotado, uma platéia atenta, que, mesmo sem conhecer ( e nem precisar disso) sabia estar diante de uma manifestação artística de qualidade ímpar, de excelência técnica. Cantei o hino nacional com gosto...

Baita orgulho do Cearense que há quatro anos fez uma homenagem à Orquestra quando ela esteve no Ceará e ontem, já componente dela, foi chamado ao púlpito pelo Maestro, e ovacionado pelo povo que lotou o parque do Cocó (que bonito aquele tanto de gente...) prova de superação, de força de vontade de um cearense, de um nordestino, que chegou lá, numa história digna de ser contada. Aplaudi com gosto... e me senti orgulhosa, como se naquele momento a vitória daquele rapaz fosse um pouco minha também.

Enquanto eu estava sentada, fui invadida por várias sensações diferentes. Efeito da música. Música é pra isso, é pra mexer com a gente, seja externa ou internamente. A mais forte, e que está me acompanhando até agora, foi a constatação de que por mais que o mundo que a gente vive seja cheio de senões e que a nossa vida seja cheia de insatisfações.... ( a festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou. E agora, José?)...

HÁ REALMENTE UM LUGAR ONDE A PAZ PODE EXISTIR, E ONDE PODEMOS ACHAR O NOSSO PORTO SEGURO APESAR DE TUDO– ELE ESTÁ MESMO DENTRO DA GENTE... ONTEM EU SENTI ISSO CLARAMENTE..

Baita orgulho de mim mesma!

26 de outubro de 2008

A lanterna


No Japão de antigamente, quando anoitecia, para iluminar o caminho, as pessoas conduziam lanternas de bambu-e-papel na ponta de uma vara, com uma vela acesa no seu interior.
Assim, ao deixar a casa de um velho amigo já tarde da noite, um homem cego, recebeu dele uma dessas lanternas. "Mas eu não preciso de lanterna," disse o cego. "Para mim, luz e escuridão são a mesma coisa..." "Eu sei que você não precisa de lanterna", respondeu o amigo, "mas é melhor você levar uma, para que as pessoas o vejam pois, caso contrário, alguém pode esbarrar em você..." Convencido pelo amigo, o cego partiu levando a lanterna. Mal começou a andar, alguém trombou com ele violentamente, quase o atirando ao chão.

"Olhe por onde você anda!", berrou-lhe o cego. "Será que você não viu a minha lanterna?"

"Eu peço desculpas, senhor, mas não pude vê-lo pois a sua lanterna está apagada..."

2 de outubro de 2008

She´s not me


ELA SEMPRE TEVE A CONVICÇÃO DE QUE NÃO PODIA CONTROLAR SEUS SENTIMENTOS , SEUS DESEJOS , AMORES E SOFRIMENTOS... MAS NÃO ERA BEM ASSIM...
Com o tempo , ela começou a se ouvir mais, tentando se entender ... se dando conta que sua cabeça era mais confusa do que ela imaginava, (ela imaginava demais... ) ... Ela era uma menina meio calada, gostava de ler porque assim conseguia colocar um pouco de ordem em suas divagações sentimentais....
ELA AMOU MUITO SEM SABER QUE TUDO AQUILO ERA RARO E IMPORTANTE, E ERA AMOR ...
DE REPENTE, ELA FICOU INQUIETA, ANSIOSA, IMPULSIVA E JOGOU TUDO PRO ALTO !
Sim, ela era ainda uma menina... ela apenas queria aprender mais... sentir-se uma borboleta, mulher independente, adulta e voar por outros ares ... Mas na prática ... tudo pareceu muito diferente do que ela imaginava, meio sem graça, meio sem cor... ela ficou triste (coisa que ela não admitia nem gostava ) Ela tentou voltar pro SEU casulo ...mas ele já não existia ! Ela havia se transformado, ela estava crescida e levemente ferida... Mas ela se sentia forte (ela sempre se sentiu assim ) ela achava que não precisava de ninguém, então cuidou de si mesma...com carinho... comprou algumas caixas especiais e raras onde colocou o seu passado. E ENTÃO...tratou suas feridas de uma forma doce, solitária, mas também madura ....
Quando se sentiu recuperada.... Ela voou novamente !!! Ela sempre gostou de ser feliz ! encontrou pessoas especiais viveu momentos únicos, vitoriosos, complicados, gloriosos, diferentes! ..... com a diferença que agora, ela conseguia ver mais beleza mesmo na imperfeição , porque assim ela aprendia , crescia e podia voar mais alto !!! ... e assim o tempo foi passando..... Ela se transformou em uma mulher.... ela amou novamente ...intensamente ....Porque ela amava estar amando !!!
Ela ficou adulta e mais transparente... as pessoas estranharam, disseram que ela tinha enlouquecido, estava estranha, querendo se mostrar demais e aparecer...
mas ela só estava se assumindo para os outros e principalmente para ela mesma (assim ela se sentia mais verdadeira e menos confusa)... assim ela se sentia mais leve e mais feliz ! Ela podia voar mais alto ! E assim ela seguiu em frente !

Hoje após ter vivido quase 30 anos, ela se sente muito mais jovem, viva , ela sabe que nem tudo são flores , mas ela adora desafios !!! Ela se sente forte, ela dá mais valor aos amigos... Ela só não gosta de precisar... (ela acha “precisar” uma palavra muito forte ...) Ela ainda é muito inquieta... (ela sabe bem disso !) - quer fazer milhares de coisas ao mesmo tempo, quer descobrir tudo o que desconhece, trabalhar, indagar, observar, dançar, se emocionar, viajar, meditar, comemorar, Amar... ....Aaaaah.......Amaaaaaaaar.......
Sim , ela está seeempre amando .... Ela é uma amante à moda antiga ....ela dá muito valor à demonstrações de afeto.... ela sabe o que gosta, o que é bom pra ela.... o quanto isso a fortalece ! .... e a vida fica mais interessante.
Ela só não gosta é de precisaaaar..... (acha “precisar”uma palavra muito forte...) mas que ela precisa .... ela precisa !!!... e lá no fundo ela sabe muito bem disso....
Neste momento ela está vivendo ainda mais intensamente !!! porque há muito o que desvendar, percorrer e revisitar, e ela já saiu do casulo faz tempo ! Suas asas estão cada dia maiores e mais fortes ....
Esse texto não é da minha autoria... não poderia deixar de dizer isso. She´s not me... or she is?

28 de setembro de 2008

Run Baby!


Do diário de bordo:
Ontem, meus primeiros 6km... ida e volta na beira-mar. Minha primeira resposta quando, ao começar na equipe, fui questionada sobre meus objetivos.
Sem pausas.
IIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUPPPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Demorou, mas cheguei lá.... e, apesar de já ter outra meta, não posso deixar em branco esse momento... m u i t o satisfeita!
E o grande barato, na verdade, é tão somente saber QUE SIM, É POSSÍVEL, basta fazer as escolhas e seguir o caminho apontado por elas. Fatalmente se chegará... a qualquer lugar que se desejar.

25 de setembro de 2008


Se minha boca calasse, falariam por mim, os olhos.
Se meus olhos não dissessem nada, os meus atos colocariam a boca no trombone.
Ainda restarias as mãos, que tentariam um diálogo mudo.
O coração, que bateria mais forte.
O pensamento, que iria mais longe.
A imaginação, que voaria mais alto.
A esperança, que é a última que morre.
E a poesia, para falar de amor.

2 de agosto de 2008

Consequências não sofridas

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O cachorro Snoopy está pronto para fazer uma besteira, quando Charlie se aproxima e ameaça: “se você fizer isto, terá que sofrer as conseqüências!”

Snoopy ameaça, finge que não liga, mas termina desistindo.

Então, enfia-se em sua casinha de cachorro e pensa com o ar
mais triste do mundo: “minha vida é uma série de conseqüências não sofridas…”

Certas decisões que tomamos nos ensinam uma nova e deliciosa maneira de viver nossas vidas. Outras nos ensinam lições duríssimas. Mas todos os poetas, e todos os sábios, e todos os místicos já disseram: “Tente. Arrisque”. Faça. E agüente as conseqüências.

17 de junho de 2008

Coitado do Santo


Na sexta feira treze, dia de santo Antônio dia de festas e festas juninas. A mulherada toda junta a pedir ao céu o que não tem encontrado aqui na Terra... depois de ter ganho a minha imagem (comprada não vale; tem q ganhar) com a respectiva simpatia, comecei a pensar o que o santo tem a ver com isso....resolvi inventar a revolta do Santo Antônio.

Santo Antônio.... olha que você vai ficar sem esse menino....

Que maldade.... os homens estão correndo dos relacionamentos e acaba

sobrando pro santo... e vira o santo, e congela o santo, e pendura o santo de ponta cabeça...

Coitado do Santo Antônio..... ele dizendo lá de cima: qual é a minha culpa?

Bem que a gente deveria era congelar os homens, virá-los de ponta cabeça, deixá-los de escanteio por um tempo... quem sabe com o castigo eles não aprendem a nos valorizar???

Abaixo a tortura ao Santo Antônio!

12 de junho de 2008

O monte cinco



Há algum tempo venho me lembrando desse livro, que li há muitos anos. A sua mensagem é profunda e apresenta uma reflexão sobre a incansável tentativa humana de captar o sentido do que nos acontece. Uma tarefa tão difícil - talvez quase impossível - compreender os desígnios da vida. E como, compreendendo, aceitando ou não o que nos é dado, temos apenas que continuar...


"Por que tenho que escolher entre salvar esta cidade, ou redimir o meu povo"?

"Porque um homem tem que escolher", respondeu o anjo. " Nisto reside a sua força: o poder de suas decisões".

"É uma escolha difícil: Exige aceitar a morte de um povo, para salvar um outro".

" Mais difícil ainda é definir um caminho para si mesmo. Quem não faz uma escolha, morre aos olhos do Senhor, embora continue respirando e caminhando pelas ruas."

"Além do mais", continuou o anjo "ninguém morre. A eternidade está de braços abertos a todas as almas, e cada uma continuará a sua tarefa. Há uma razão para tudo que se encontra debaixo do sol".

Elias tornou a levantar os braços para o céu. (...) "Por que Aquele que criou o mundo prefere usar a tragédia para escrever o livro do destino?

Os gritos de Elias ecoaram pelo vale e voltaram aos seus ouvidos.

" Você não sabe o que diz", respondeu o anjo. " Não há tragédia, mas o inevitável. Tudo tem sua razão de ser: Você só precisa saber distinguir o que é passageiro, do que é defintivo".

" O que é passageiro?" Perguntou Elias.

" O inevitável".

" E o que é definitivo?"

" As lições do inevitável".

Dizendo isto, o anjo afastou-se.

3 de junho de 2008

And the City goes on

É.... estou ansiosa mesmo...rsrsrsrsr. Até o blog se vestiu diferente para aguardá-las. Depois de tanto tempo... sabe aquela vontade de de continuar acompanhando o filme, quando a história contada nos cativa de verdade? É com essa sensação que irei ao cinema na próxima sexta-feira. Para vê-las de novo e me identificar de novo, como acontece à tantas mulheres, desde a época do seriado.
Quem nunca se juntou a um grupinho de amigas para rir e chorar da tragicomédia humana? Quem nunca experimentou dilemas acerca da roupa a ser usada e do pretendente a ser escolhido (ou deletado)? Rsrsrsrsrsr.....os homens que me perdoem, mas só quem é mulher sabe... com certeza, todas nós, em algum momento da série, nos sentimos meio que numa espécie de catarse, pois as situações vividas retratam e muito o cotidiano da mulher moderna.... e como as questões são universais... de fato, somos, acima de tudo, humanas e os sentimentos mais arraigados são sempre os mesmos. Incluído aí o desejo obssessivo por sapatos.
Carrie, Sam, Charlote e Miranda, sejam bem vindas!!!!!!

29 de maio de 2008

O que se quer

Queres-me?
Queres desejar?
Queres querer-me?
Desejas-me?
Desejas querer?
Desejas desejar?
Queres que te deseje?
Desejas querer-me?
Queres desejar-me?
Queres que te queira?
Desejas que te queira?

O ser humano possui uma relação muito peculiar com o desejo. Segundo Freud, é ele que impulsiona todas as ações humanas. Nossas pulsões são nossos móveis.

Mas na relação amorosa, em especial na primeira fase dela, é preciso subverter um pouco esse conceito. Durante a conquista, quanto mais se quer, menos se tem. Aparentemente contraditório, mas real. Precisamos do desejo para agir, para buscar algo. Sem o desejo, nada acontece. Mas qual é o elemento primário necessário para que desejemos algo? É preciso não tê-lo.

É o erro comum daqueles calejados pelas dores do coração, que ao encontrar uma pessoa que possa, pelo menos em tese, corresponder às expectativas que se têm em um envolvimento amoroso, se deixam gostosamente levar por essa armadilha: facilitam encontros, esperam contatos, ficam disponíveis aos chamados e reclamos do outro, de forma leve, fácil e constante, pensando que ao agir assim, estão " abrindo as portas ao amor".

Enaganam-se.

Os sentimentos e as pessoas que os possuem são ladinos. O ideal seria buscar-se o que está mais a mão. Obter o necessário dispendendo para isso o menor esforço possível. Na natureza é assim. O girassol se volta para a luz do astro rei, as plantas direcionam suas raízes para onde se encontra a água na terra.

Mas a raça humana, sempre disposta a contrariar as regras naturais da vida, nessa seara não diverge. No embate amoroso, o mais impossível, o mais difícil é sem dúvida o que trará a gloriosa ventura, a máxima satisfação que a experiência amorosa pode propiciar. Que dirão Romeu e Julieta, Desdêmona e Orfeu, Tristão e Isolda.

Infelizmente, as consequências dessa busca sem fim são igualmente grandes. Que o diga os destinos dos casais acima, catalisadores, como toda expressão de arte, do que se passa na vida dos comuns. Quase sempre, o esforço emocional de renunciar aos desejos que se têm em troca de uma postura potencialmente " mais correta" no jogo do amor causa um endurecimento das relações, um estado de alerta, um antever de consequências que diametralmente se opõem ao que é, de verdade, enamorar-se de alguém.

13 de maio de 2008

Atrite-se



Recebi esse texto em uma daquelas mensagens em power point, que na maioria são um saco total. Mas esse, em especial causou um eco em mim, pois acredito sinceramente que as conclusões a que o autor chega estão carrregadas de verdade: Ninguém muda ninguém.....mudamos pelos encontros... desde de que estejamos abertos para sermos impactados pela presença e sentimentos do outro. Isso é tudo. E sem isso, não saberemos ao final, o real significado da vida....
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos
encontros, desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,e as pedras que estão
em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio, sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.

A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.

Quando olho para trás, vejo que
hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvida, com suas ações e
palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.
Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.

Penso que existe algo mais profundo,ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de
excessos.
Os seres de grande valor percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos,
ínfimos, dada a compreensão da existência
e importância do outro, e principalmente da grandeza de DEUS,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tirade excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois DEUS fez a cada um de nós com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos, mas essencialmente de AMOR.
DEUS deu a cada um de nós essa capacidade, a de AMAR...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir,
através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios
e...principalmente os superando.

Ora, esses sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o AMOR.
E sem ele a VIDA não tem significado.

(Roberto Crema)
– Presidente do
Colégio Internacional dos Terapeutas – UNIPAZ. –

9 de maio de 2008

Espera


do Lat. sperare
v. tr.,
ter esperança em;
supor, ter como provável;
aguardar, dar tempo;aguardar emboscado;
v. int.,
estar à espera;
crer, confiar;
estar na expectativa.


Se esperamos algo, é porque possuímos o desejo de que determinado evento aconteça. Mas a espera em si mesma já carrega algo de maldito. Se esperamos algo é por simplesmente não o temos. Assim, a ausência se faz ainda mais marcante, por que traz consigo o sentimento de crença e foca nossa energia em algo que de fato não existe.
Outra forma de esperar, essa talvez mais branda e menos contundente, é a esperança. Não supomos que se realize o que almejamos, dadas as circunstâncias existentes, mas a despeito disso, (ou apesar disso) carregamos a mesma sensação, a de que o universo sofrerá uma reviravolta repentina e a vida nos traga o elemento ausente.
O problema não é a espera em si. Na verdade, acredito que não há mal nenhum em depositarmos nossa energia num desejo, pois os desejos afinal se realizam – é o que todos dizem.
O problema é quando aliado à espera, vem a preocupação. De novo ela, sempre a tal da ansiedade. Sim, o ministério da saúde adverte. Ansiedade faz mal ao coração e às relação, que alías, costumeiramente, ataca de forma fulminante. Pernas pra que te quero.
Esperazinha ingrata.

31 de janeiro de 2008

Lentes de realidade


De repente, aquela hora tão esperada nos momentos de escuridão do sentimento, chega; Você olha a pessoa pela qual tanto sofreu e simplesmente não a enxerga lá. Aquele estranho à sua frente não passa de um comum, um conhecido com o qual se esbarra e apenas troca os cumprimentos formais, pela total ausência de assuntos ou gostos em comum; Assim, de repente, sem aviso, e a mistura de engano, surpresa, vazio é inevitável. Você percebe que os olhares de cumplicidade antes trocados pelos dois são dados a outra pessoa, e, por alguma razão inexplicável, it doesn’t matter. Os olhares desse estranho não te interessam, assim como seu riso, seu carinho, sua atenção. Aquela pessoa se foi. E a situação se desenrola como na tevê. Você é gentil, ri, conversa, mas na verdade, não está lá também... está se perguntando por que perdeu tanto tempo com alguém que de fato, não lhe desperta o melhor, com alguém para o qual os interesses do mundo e da vida se resumem ao seu umbigo e suas noitadas sem fim; e se perguntando como não enxergou que as diferenças hoje facilmente observáveis sempre existiram. Que os comentários desagradáveis sempre estiveram lá que a única coisa que permanece é o tom de crítica a sua pessoa, às quais foram sempre solenemente ignoradas, pela sua tola crença na existência (falsa) de um sentimento maior, e que todos os defeitos apresentados que agora saltam aos olhos não surgiram de uma hora pra outra. E que todo o esforço dispendido em manter uma situação seria, como foi, vão pois que esta não se sustentaria de qualquer forma, pelas suas próprias incongruências. Bendita sois vós realidade. Ave tempo.

6 de janeiro de 2008

Qaundo me amei de verdade


Pelo olhar da pra ver a profundidade dessa alma. Um palhaço, geralmente, é aquele que mais tem tristezas a esconder sob a capa da risada fácil e da piada pronta. Já vi o filme que trata da vida do Chaplin, com o Downey Jr., ator e personagem confundindo-se em comédias e tragédias. Gênio forte, temperamental, suas obras são clássicos até hoje. Sem dúvida, uma mente brilhante. Esse texto, de sua autoria, conheci por acaso no orkut de uma amiga, e não resisti em postá-lo, pela sua verdade... o segredo é amar-se....nada mais. Um grande presente pra mim nesse início de ano.

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu
estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.

E então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.Hoje sei que isso é…Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.Tudo isso é… Saber viver!!!

1 de janeiro de 2008

Observe a natureza, tudo nela é recomeço. No lugar da poda surgem os brotos novos. Com a água, a planta viceja novamente. Nada Para. A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs, e isso acontece também conosco. A ferida cicatriza, as dores desaparecem, a doença é vencida pela saúde, a calma vem após o nervosismo. O descanso restitui as forças. Recomece. Anime-se. Se preciso, faça tudo novamente. Assim é a Vida. Que venha 2008 - Pipa RN