25 de setembro de 2008


Se minha boca calasse, falariam por mim, os olhos.
Se meus olhos não dissessem nada, os meus atos colocariam a boca no trombone.
Ainda restarias as mãos, que tentariam um diálogo mudo.
O coração, que bateria mais forte.
O pensamento, que iria mais longe.
A imaginação, que voaria mais alto.
A esperança, que é a última que morre.
E a poesia, para falar de amor.

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