25 de fevereiro de 2011

Desce o pano

E assim chegar e partir...
A vida a cada dia se renova para nós. O novo, o que vem, nem sempre é desejado. Nem sempre é bom. Mesmo assim e independente disso, as situações se alteram. O que existia, em um segundo não existe mais. O que era seguro, conhecido, acolhedor, desaparece.
São os ciclos. O chegar e o partir. E preparados ou não, temos que enfrentar. Aliás, é este embate contra nós mesmos que nos faz avançar.
As situações mudam. Pessoas partem. Fica a saudade, as histórias vividas, as lições. Então, o que eu acredito é que elas não deixam de existir de fato. Apenas passam a viver conosco de outra maneira.
Continuam conosco em nossas lembranças e nos nossos corações.

Hoje faleceu a mãe de uma grande amiga. Sua jornada nesse plano acabou. Fica a saudade. Fica a sensação de dever cumprido, ficam as raízes, na família linda que minha amiga está construindo. Há tristeza, também. Dela não podemos escapar. Mas acima de tudo, certeza de que de um lugar melhor do que aqui, ela estará olhando por todas nós.

E um poema para Carmem:

“Um dia...pronto!...me acabo.
Pois seja o que tem de ser.
Morrer: que me importa? 
O diabo é deixar de viver!“

Mario Quintana

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