3 de agosto de 2007

Um principezinho




É um livrinho meio recriminado... mas escrevendo sobre um acontecimento recente para uma amiga me vi às voltas com uma frase dele: “ tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.... cuide de quem você ama, ou sob outro ângulo, não cative alguém se você não tem abertura para se doar, nem disposição para aceitar o amor, nem tempo para se dedicar ao outro. E parece tão simples, tão claro que fosse assim. Mas não é. Pena. Acho que deveríamos voltar mais vezes ao mundinho do Pequeno Príncipe
Pessoas se encontram e desencontram aos montes, todos os dias, e que bom que seja assim, o que seria dos começos se não houvessem os fins... o fim que a gente às vezes quer tanto evitar, mesmo não estando mais feliz com aquela pessoa que pareceu tão legal no começo. Ironias da vida.
Mas até os fins, para terem significado e cumprirem seu papel de abertura para o novo, precisam acontecer... os relacionamentos hoje têm acabado sem terem chegado ao fim... aí fica a confusão, o sentimento de não se saber o motivo do rompimento, as questões... muitas vezes a culpa... injusto.
E para ser justo não é difícil: basta não fazer ao outro o que você não quer passar....uma regra básica, de ouro, que alguém ensinou muito tempo atrás mas que as pessoas parecem fazer questão de esquecer.
No episódio de hoje escrevo com uma pontada de descrença, porque não tenho certeza se essa geração vai reaprender o significado da liberdade e o que signifca ser livre nos relacionamentos. Ser livre não é fazer tudo que se quer, independentemente dos sentimentos da outra pessoa envolvida.... essa liberdade que conquistamos e que fora arduamente desejada está sendo tão mal utilizada... mas isso é assunto para outro post...

0 comentários: